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No final da semana passada, ouvi falar imenso sobre este espectáculo especial de Michael Bolton para a Netflix, sobre o dia dos namorados, e decidi ver. A ideia até é engraçada: existiu uma produção excessiva de brinquedos para o Natal de 2017, 75 mil brinquedos a mais para ser mais concreta, por isso, a 10 meses do Natal, Michael Bolton tem a missão de fazer com que sejam gerados, no dia de São Valentim, nada mais, nada menos, que 75 mil bebés.
Todo o espectáculo gira em torno de um daqueles programas de angariação de fundos, em que há cantores a fazer actuações, pessoas famosas a atender telefonemas que neste caso são a dizer que já foi feito o bebé, que não conseguem fazê-lo, etc. Existem algumas piadas boas, mas não achei nada por aí além. Se já viram, ou decidirem ver, digam-me o que acharam.
Desde que subscrevi a Netflix, tenho-me esforçado por assistir a mais séries, já que tinha quase perdido o hábito de ver e acompanhar algumas séries regularmente. The Crown era uma das que queria muito ver devido aos prémios que venceu recentemente, sobretudo pelo Globo de Ouro de Melhor Série de Drama.
Não tenho por hábito ver séries históricas, mas tinha as expectativas elevadas com The Crown. Como já vem sendo hábito nas últimas séries que tenho começado a ver, não fiquei rendida ao primeiro episódio, mas fui-lhe ganhando o gosto de episódio em episódio a ponto de ter visto vários seguidos, curiosa por saber o que iria acontecer a seguir. A coroa britânica é algo que, julgo, causa alguma curiosidade em todos nós, sobretudo porque não vivemos num país monárquico. Por outro lado, todos estamos familiarizados com a rainha Elizabeth II, admiramos, incrédulos, a sua famosa longevidade, pelo que é quase inevitável não querer saber mais sobre o seu percurso de vida, ainda que ficcionado. Recomendo vivamente, sobretudo porque relata alguns acontecimentos históricos e porque tem um personagem particularmente maravilhoso, interpretado de forma magnífica por John Lithgow: Winston Churchill. Por fim, uma última referência à interpretação soberba por parte de Claire Foy, no papel de rainha Elizabeth II.
The OA conta-nos a história de Prairie Johnson, uma jovem cega que desaparece aos vinte anos e reaparece sete anos depois, curada da sua cegueira.
Um dos meus planos para 2017, como já aqui referi, é alimentar-me de forma saudável todos os dias, retirando a maior parte dos produtos processados que consumia, dando preferência aos alimentos de verdade. Nesse sentido, fiz uma lista de documentários associados a esta temática que estão disponíveis na Netflix para ir vendo, pois servem como uma espécie de lembrete para todos os malefícios dos alimentos carregados de gordura, açúcar, adoçantes, etc.
O primeiro que vi foi Fed Up, que dá bastante destaque ao papel da indústria alimentar na política, impedindo que sejam tomadas medidas contra a obesidade. São absolutamente surreais os argumentos utilizados pelas grandes empresas de bebidas gaseificadas e de alimentos processados, chegando-se ao cúmulo de argumentar que a pasta de tomate das pizzas é um vegetal e, portanto, está tudo bem em servimos pizza nas cantinas das escolas. É focado nos Estados Unidos da América, onde as cantinas têm protocolos com restaurantes de fast food e, simplesmente, deixaram de cozinhar, limitando-se apenas a servir aos alunos pizzas, hambúrgueres, nachos, etc. Cá, ainda não chegámos a este ponto a nível da alimentação escolar, embora esta também não seja das melhores, no entanto, a publicidade abusiva a este género de comidas e bebidas e a quantidade de produtos de má qualidade nutricional que vemos no supermercado afecta-nos cada vez mais.
Para além de nos ser mostrada toda a influência absurda da indústria alimentar na política e na legislação americana, existem também vários testemunhos de crianças americanas que sofrem de obesidade e da luta que têm para emagrecer, sobretudo por motivos de saúde. É incrível a mentalidade daquelas crianças, sustentada pelos pais, que acreditam que comer leite com cereais é uma óptima opção de refeição porque os cereais têm pouca gordura, enquanto vão consumindo açúcar e mais açúcar.
Apesar de o problema da obesidade ainda não ter as mesmas dimensões cá, este documentário é um excelente abre olhos para percebermos realmente o que estamos a dar às crianças e aos jovens (e a nós próprios), e que não basta comer menos e fazer mais exercício, importa muito aquilo que comemos.
Estou a aproveitar um mês grátis de Netflix para decidir se vale a pena a subscrição e decidi começar pela série Gilmore Girls. Não, não estou a rever a série, estou mesmo a vê-la desde o início. Já tinha ouvido falar imensas vezes e estava na minha shortlist de séries para ver em breve há já algum tempo, mas acabou por nunca ser uma das escolhidas. Toda a excitação em torno do seu regresso em A Year in the Life contribuiu para que esta fosse a eleita na minha estreia no mundo da (do?) Netflix. The Crown, Narcos e The Ranch seguem-se. Mais alguma recomendação?