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Opinião | Robinson Crusoé

por Alexandra, em 14.06.17

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Título: Robinson Crusoé

Autor: Daniel Defoe

Editora: Guerra e Paz

 

Quando Os Livros Estão Loucos foram anunciados pela Guerra e Paz fiquei logo de olho neles. O primeiro livro apresentado foi Robinson Crusoé, entretanto já foi publicado Romeu e Julieta e, em breve, será a vez de Alice no País das Maravilhas
 
Já estava encantada com estas edições, mas quando pude folhear a de Robinson Crusoé fiquei imediatamente conquistada, para além de bonita, é muito original e apelativa. Pareceu-me excelente não só para adolescentes (que geralmente acham tudo aborrecido), como para adultos que as podem (re)ler e deixar como legado para as gerações futuras. Como ainda não tinha Robinson Crusoé na minha estante, esta sua nova edição foi a desculpa perfeita para comprar este livro.
 
O texto deste livro foi adaptado a um público mais jovem e, pelo meio, existem também alguns diálogos entre dois irmãos que estão a ler este livro, por esta razão, fiquei muito interessada em ler a versão normal em português para fazer uma comparação entre versões. Apesar desta versão mais simplificada, por assim dizer, gostei de ler, finalmente, esta história de resiliência de Crusoé, sozinho numa ilha deserta durante anos a fio, com poucos mantimentos e que consegue do pouco fazer tanto. Mostra-nos como é importante saber fazer coisas como caçar, pescar, plantar, fazer e trabalhar barro, cozinhar, fazer queijo e manteiga, fazer roupa, construir um abrigo, tudo com tão poucos recursos. 
 
A probabilidade de ficarmos sozinhos numa ilha deserta é, nos nossos dias, tremendamente menor do que na época de Robinson Crusoé, mas não é dificil imaginar que numa eventualidade de um desastre tecnológico poderíamos muito bem ter de voltar atrás no tempo e fazer coisas básicas, que hoje damos por garantidas, e que já poucos sabemos fazer. Apesar deste aspecto positivo, não consigo deixar de referir que esta é uma história direccionada a um público jovem, simples e aventureira, com poucos pormenores e descrições, onde poderia ter sido muito mais explorado o impacto de tantos anos de solidão na mente de Crusoé, afinal este fica preso numa ilha deserta durante mais de vinte anos.

 

Pontuação: 3/5

 

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Opinião | Mulherzinhas

por Alexandra, em 26.12.16

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Título: Mulherzinhas

Autor: Louisa May Alcott

Editora: Guerra e Paz

 

Após a leitura de Mulherzinhas, de Louisa May Alcott, senti um misto de sentimentos: fiquei com imensa pena de não o ter lido na minha juventude, já que tem várias mensagens importantes e que se adaptam a diversos tipos de personalidades, no entanto, senti que, apesar dos meus 26 anos, consegui captar a essência do livro e que este me tocou de uma forma especial, pois identifiquei-me bastante com a Jo (Josephine March), considerada um alter ego da autora. 

 

Mulherzinhas acompanha a vida de quatro irmãs, ao longo de pouco mais de um ano, numa época conturbada das suas vidas, em que o pai partiu para a guerra. O desenvolvimento das suas personalidades e modos de ver a vida são notórios e torna-se impossível não ficarmos felizes pelas suas conquistas e aflitos com os seus problemas. Apesar de ser perfeitamente claro que o livro se destina a um público mais jovem, é inegável a qualidade da escrita de Louisa May Alcott e a importância deste livro neste tipo de público. O único ponto negativo que consigo assinalar neste livro é o final, que achei demasiado rápido. No entanto, ainda temos Boas Esposas para acompanhar as próximas aventuras da família March, em mais uma edição espectacular da Guerra e Paz, quem sabe para ler em Dezembro do próximo ano.

 

Pontuação: 4

 

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Estou a ler: Mulherzinhas

por Alexandra, em 14.12.16

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Quando foi publicada esta edição pela Guerra e Paz senti imediatamente que precisava de ter este livro. Não o li em adolescente, mas pareceu-me que ainda não era tarde de mais para o fazer, até porque este livro está incluído no projecto 1001 Livros para Ler Antes de Morrer. Até agora está a ser uma leitura muito agradável e parece que se criou um clima perfeito entre este livro, Gilmore Girls, o tempo de Dezembro, convidativo a mantas, sofá e bebidas quentes, e a chegada do Natal. Não podia ter escolhido melhor altura.

 

Julgo que o livro dispensa apresentações, mas aqui vai: quatro irmãs e a mãe passam por tempos complicados devido à partida do pai para a guerra e ao aparecimento de dificuldades económicas. Estou a gostar particularmente da relação entre as irmãs, cada uma com as suas características muito próprias, mas que se adoram e entreajudam de forma espantosa, mostrando uma união muito forte e estou certa de que esta se tornará ainda mais evidente com o avançar do livro.

 

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