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Título: Jóquei
Autor: Matilde Campilho
Editora: Tinta-da-China
Não fiquei particularmente fascinada com a poesia de Matilde Campilho. Senti muita dificuldade em compreender o que pretende transmitir com o que escreve o que invalida, à partida, uma conexão mais profunda com Jóquei. Ainda assim, gostei bastante de algumas coisas neste livro.
Curiosamente, a parte que mais gostei era prosa poética: Notícias escrevinhadas na beira da estrada que começa da seguinte forma: Não sou de choro fácil a não ser quando descubro qualquer coisa muito interessante sobre ácido desoxirribonucleico.
Os meus poemas preferidos foram Principado Extinto, demasiado longo para colocar aqui, e o que deixo abaixo:
Two-lane blacktop
Aprenderei a amar as casas
quando entender que as casas
são feitas de gente
que foi feita por gente
e que contém em si a possibilidade
de fazer gente.
Pontuação: 3/5